Verner Panton foi um dos mais memoráveis talentos do século XX no design e na Arquitetura. Um visionário, Panton foi o primeiro a criar o mobiliário inflável, e pioneiro em sua peça mais aclamada: a cadeira em plástico inteiriço, a Panton Chair. Ícone do futurismo no design, Panton sempre preferia cores exóticas e vibrantes, e utilizava os mais diferentes materiais em suas criações, em especial o plástico.

Além da Panton Chair, um grande ponto de virada na carreira de Verner Panton foram as aclamadas Fantasy Landscapes. Em 1968, durante a Feira Internacional de Design de Colônia, na Alemanha, Panton foi o convidado da gigante alemã Bayer para criar um ambiente que funcionasse paralelamente á feira principal. Todos os anos, um barco percorria os canais da cidade com uma instalação arquitetônica de um grande artista da época. Em 68, Panton criou uma instalação recheada de formas orgânicas e cores vibrantes, que ele chamou de Dralon. Tamanho foi o sucesso e o interesse das pessoas pela instalação tão diferente e inusitada para a época, que Panton voltou á Feira Internacional em 70, com uma instalação chamada de Visiona II. As instalações entraram para a história do design, apontadas como um dos mais marcantes projetos de arquitetura de interiores da segunda metade do século XX, e é um dos mais importantes trabalhos da carreira de Panton.

Há mais de 50 anos, o dinamarquês Verner Panton (1926-1998) graduado em Arquitetura na Academy of Art de Copenhagen, revolucionou o design da era pré-tecnológica. As formas geométricas fluidas e sinuosas,cores e estilo de suas cadeiras inovaram o mercado de maneira ainda insuperada.Panton foi um mestre do design de mobiliário e interiores e trabalhou de forma autônoma por inúmeros países europeus.Suas peças são atemporais que ao observá-los poderíamos dizer que foram projetadas por designers do século 21, como Phillipe Starck ou Karim Hashid.

Verner Panton iniciou, sob influência do design de mobiliário italiano e norte-americano e do movimento artístico Pop Arte , uma espécie derevolução pop no mobiliário de sua época (a partir dos anos 50).Seus trabalhos com plástico,poliuretano, espuma (entre outros materiais) dão um tom lúdico ás peças, quebram a rigidez, os ângulos retos…o discreto. Para ele, era inconcebível sentar num sofá bege e quadrado.Peças como a cadeira “Cone” (1958), desafia a lei da gravidade (o apoio é centrado no ponto mais estreito da base).

De 1950 a 1952 trabalhou com Arne Jacobsen, contribuindo para o design da legendária cadeira “The Ant”. Mais tarde, chegando nos anos 60, é lançada a famosa cadeira “Panton” que se tornou um ícone da Arte Pop.Seu projeto foi desenhado em 1955 e consistia numa cadeira em forma de S, cuja liberdade era exatamente o lema da década que fora lançada.Nasceu então, a primeira cadeira de plástico, feita de uma só peça, unificada no material e na forma.

Além da sofisticação e inovação, seus projetos tem humor.As cores e os formatos de suas cadeiras, luminárias e outras peças brincam com a nossa imaginação e são incrivelmente versáteis.O trabalho de Panton é merecidamente reconhecido em todo o mundo e influencia e inspira a nova geração de designers do amanhã. Panton via um futuro colorido e de alegra para o mundo. Não impunha limites ou obstáculos de uma visão demasiadamente série e adulta da vida, mas ao contrário: ele olhava e imaginava o mundo a partir do ponto de vista de uma criança, sempre com bonitas e chamativas cores e formas. Ele nos deixou cedo, em 1998, aos 72 anos.

Fontes adapatadas: Portal Arquitetura e Blog da Herança Cultural.

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